O teste de DNA basicamente é uma comparação de perfis genéticos de indivíduos diferentes para a verificação do parentesco entre eles.
Dentro dessa área é que estão os testes de irmandade, maternidade e paternidade.
E é focando nesse último exemplo que muitas vezes gestantes pensam em realizar o exame de paternidade ainda durante a gravidez. Mas, afinal, é possível fazer esse teste? Se for possível, como ele ocorre?
Caso essas dúvidas estejam pairando pela sua cabeça, fique tranquilo. Preparamos esse artigo especialmente para responder todas as perguntas. Continue a leitura!
Afinal, é possível realizar o exame de paternidade durante a gravidez?
Iremos responder essa pergunta logo no início: sim, é possível. Assim como nos exames corriqueiros, também são necessárias amostras da mãe, do suposto pai e da criança.
Atualmente, existem dois métodos diferentes para a obtenção da amostra da criança durante a gestação: o invasivo e o não invasivo. Explicaremos melhor sobre os dois no tópico abaixo.
Como é obtida a amostra da criança?
Como citado anteriormente existem dois métodos para que o exame de DNA durante uma gestação ocorra: um invasivo e outro não invasivo. O que diferencia os dois é a maneira como as amostras são coletadas.
Separamos por tópicos abaixo quais são as especificações de cada método. Ao final, caso queira realizar um exame de DNA, poderá julgar qual é o melhor para você. Veja:
Método invasivo
Nesse método, o exame de DNA pode ser realizado após 12 semanas de gestação, calculadas com base na data da última menstruação. No entanto, por exigir uma coleta invasiva, o médico será o responsável por dizer se a gestante está apta ou não a realizá-lo.
O tipo de amostra coletada também dependerá da semana de gestação. Por exemplo, caso esteja entre a 12ª e a 15ª semana, a amostra de escolha é uma biópsia de vilosidades, pois ainda não há líquido amniótico suficiente.
Após a 15ª semana de gestação é possível a realização de um procedimento chamado amniocentese. Ele consiste na aspiração transabdominal de uma pequena quantidade de fluido amniótico presente na bolsa amniótica, que envolve o feto.
Logo após a coleta da amostra da criança, é retirado também uma amostra de sangue da mãe e do suposto pai, através de punção digital. Ao final, são definidos os perfis genéticos dos envolvidos, e a paternidade é comprovada ou excluída.
Muitas mulheres ficam receosas na hora de escolher por esse procedimento, pois, em alguns casos, ele pode causar aborto (taxa de cerca de 3% de perda fetal).
Método não invasivo
Neste segundo método, a obtenção do DNA da criança ocorre por meio de uma coleta sanguínea da mãe. Iremos explicar: na corrente sanguínea da gestante, corre um pouco do DNA fetal (ou seja, da criança), que pode ser separado do DNA da mãe e analisado.
Sendo mais prático e mais seguro que o método invasivo, esse método precisa além da coleta de sangue venoso materna. É necessário também uma coleta sanguínea do suposto pai, que pode ser retirada por punção digital.
A principal vantagem desse método é que a mãe fica mais segura porque, aqui, não existe nenhum risco de aborto. O médico responsável não chega ao menos a tocar na região onde o bebê está localizado, diferente do método invasivo.
Além disso, também necessita de uma menor idade gestacional, sendo possível sua realização a partir da 11ª semana de gestação sem nenhum problema.
Quais serão os resultados?
Todos os exames realizados para definir uma paternidade (seja durante a gestação ou não) utilizam da comparação dos perfis genéticos da criança e dos pais. Afinal, 50% do DNA do bebê vem da mãe, e os outros 50% do pai.
Diversos marcadores são avaliados e comparados durante a realização do teste, com o intuito de descartar ou confirmar a paternidade.
Caso a paternidade seja descartada, o resultado obtido será 100% de exclusão. Caso a paternidade seja confirmada, o resultado obtido será de no mínimo 99,99% de inclusão.
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